sexta-feira, junho 16, 2006

 

Andar , andar até não haver nada...
Conforme ando sobre a Via Láctea, observo o mundo, pessoas e destruição. Harmonia. Cada vez menos. Parei, estava um velho com um turbante encarnado e amarelo. Perguntei:
Que faz aqui velho homem?
Respiro, espreito, penso...
Volto a falar:
Vida infeliz a sua....
O velho responde:
Infeliz! Infelizes são aqueles que não o podem fazer. Tenho vos vindo a observar. Vocês e evoluem para melhor, mas vão deixando o vosso rasto de destruição.
Continuo a minha caminhada, enquanto o velho resmungava. Sento-me na lua e adormeço. No meu sonho... O poderoso som dos tambores, mais a maquiavélica melodia dos trombones atravessa este estado de espirito. São homens bárbaros com grandes barbas que aqui se encontrão. Cabeços verdes e cheios de urzes eu vejo. O que será pergunto-me? Eis que vejo ao alto um homem que grita como sinal de guerra. Reparo melhor, e ninguém me consegue ver, ouvir, sentir que eu estou lá. A direita vejo um homem parecido comigo... conforme eles avançam outros descem. São Mouros exclamei eu! Esse homem parecido comigo morre, com a espada na jugular! Rapidamente muda a cena! Era um teatro. E eu ali a ver os ensaios. Mais uma vez havia um homem com traços parecidos com os meus! O que será pergunto-me outra vez? Sem avisar entra um rude no teatro, enquanto ensaiavam. Tira um punhal e espeta-o no homem que tinha os meus traços... a cena muda outra vez! Mas desta estava tudo escuro! Terei eu morrido?
Não.
A imagem aproxima-se rapidamente para um sitio onde estava um rapaz a dormir. Esse levanta-se! Reparo então que era eu a dormir.. olha para mim e diz!
- ACORDA!
Acordei estava na minha cama com um livro na mão... o livro tinha como titulo "as viagens que faço dentro de mim".

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