segunda-feira, setembro 04, 2006

 

A carta do adeus



A mim, esforços têm sido feitos. Palavras soltas conclusões pouco idiotas.
A todos, o esforço da imparcialidade que, tem sido corrompida.
A vós, o esforço de ter uma boa leitura.
À santa, o esforço de ter feito em mim um fosso negro.

Durante anos neguei um ciência que desconhecia, os sentimentos ficavam presos por, os não querer soltar falando. Horas a fio com muitas ideias, coisas do quotidiano que simplesmente, não as queria contar falando.
Então descobri isto! Descobri um modo de vida ao qual, estou muito grato. Muitas foram as pessoas que por aqui passaram, algumas foram as pessoas que aqui conheci. Uns porque, simplesmente tinha-mos os mesmos ideais. Outros, pela critica aberta a alguns títulos que, aqui levantei.
O meu adeus vem, por eu ter descoberto, outra maneira de me exprimir. Uma coisa muito mais pessoal, que só eu ei de ler, e lembrar-me-ei sempre da Ocidental Praia Lusitana. Tenho pena de a deixar mas, os meus textos estavam a ser cada vez mais pessoais, estavam a entrar num contexto diferente do propósito da Ocidental Praia Lusitana. Não vou apagar um único texto que escrevi, nem aqueles que eram para publicitar festas.

Continuarei a escrever para os outros projectos em que me inseri, ou seja, continuarei a escrever para o McGreggor’s e para o Direita Por Linhas Tortas.
Não nego que possa voltar a escrever na Ocidental Praia Lusitana mas, não a de ser para breve. A minha querida Praia Lusitana vai entrar num estado de dolce far niente.
Assim, isto, fica oficialmente parado com uma possível retoma.


A Praia diz Adeus.

 

O Conde D. Henrique

Todo começo é involuntário.
Deus é o agente.
O herói a si assiste, vário
E inconsciente.

À espada em tuas mãos achada
Teu olhar desce.
"Que farei eu com esta espada?"

Ergueste-a, e fez-se.


Fernando Pessoa

This page is powered by Blogger. Isn't yours?