quarta-feira, março 29, 2006

 
Um pequeno desabafo

Peço desculpa pela minha falta de inspiração. Nos últimos dias não tenho tido tempo para relaxar, repousar, e pensar em algo para escrever. Como tal vou pondo posts de outros blogues...
Apesar de os dias estarem a pedir para relaxar, os meus queridos professores não a mesma opinião... Na passada semana tive 5 dias de aulas 7 testes. Ainda por cima estou num ano em que no final do 3º período tenho exames. Ainda querem eles que nós não estejamos stressados... cada dia que passa eles avisam-nos " olhem que as provas globais têm muita matéria" ou então " olhem que os exames este ano, são 30% da nota final....". A minha vontade era de ser um miúdo de 3 anos outra vez. Pois não tinha de levar com o stress dos meus pais e do professores. Só tinha de comer dormir e fazer umas patifarias as miúdas.
Isto não foi bem um post foi mais um desabafo... tirar um bocado a água que tenho em cima dos ombros....

 

Tasca do Chico
Para quem vive em Lisboa e arredores, para quem gosta de sair à noite, para quem gosta de ir beber algo a um bar, o Bairro Alto é sem dúvida um local óptimo para esse efeito. E mesmo para quem só saia durante o fim-de-semana a Tasca do Chico é sobejamente conhecida.Apresentasse numa das principais, ou pelo menos das mais conhecidas ruas do Bairro Alto, a Rua do Diário de Notícias, paralela à Rua do Norte e à Rua das Gáveas. A Tasca do Chico apresentasse como uma das mais históricas tasca do panorama lisboeta. Apesar da sua fama chegar bem mais alem do que qualquer outra tasca.Durante o fim-de-semana, quando a maior parte dos lisboetas a vêem, pouco difere de qualquer outro bar do Bairro Alto, apesar de, e estando à altura do seu nome, apresentar a "decoração" típica de uma tasca, diga-se tasca, mas no mais nobre sentido da palavra.E mesmo para quem lá passa, mesmo durante o fim-de-semana há uma coisa que certamente chamará à atenção muita gente: a ardósia que está cá fora a anunciar o fado vadio que lá se canta das 22h às 2h, às Segundas-feiras e às Quartas-feiras de cada semana.Para quem não conhece o termo, o fado vadio pode ser definido como fado amador.Diga-se no entanto que esta definição é bastante comprometedora e bastante incompleta.Talvez seja mais facilmente defini-la se vos explicar, em breves momentos o que já lá vivi.A primeira vez que fui à Tasca do Chico ouvir o Fado, o primeiro fadista que ouvi era um indivíduo que sem dúvida alguma, seja em qualquer balão da Brigada de Transito que fosse acusava álcool no sangue e não seria, por sinal, pouco. Cantou-se, e cantou-se bem melhor ao longo da noite. À cerca de um ano atrás eu, à segunda-feira e à quarta-feira era perdido e achado na Tasca do Chico, e digo-vos que lá, assisti a grandiosas noites de Fado. Ultimamente, por voltas que a vida dá, não tenho sido tão assíduo.O conceito de Fado vadio passa portanto pela oportunidade de quem quiser poder cantar o Fado.Lá, na Tasca do Chico, tal como em muitos outros locais onde se canta o Fado, quem quiser arriscar ou por outro lado espalhar o quem lhe vai na alma, é sem dúvida alguma livre de o fazer. Aliás, sendo por exemplo, a primeira vez que canta, porque o fado não é só cantado, mas sim, também tocado pela voz, o guitarrista irá ter a amabilidade de o conduzir e acompanha-lo da melhor forma possível tendo em conta o seu timbre de voz, a velocidade com que canta e o Fado que quer cantar.Mas ao lá ir, não se surpreenda se por acaso vir, para alem de um qualquer indivíduo a cantar, reconhecer ou tiver a oportunidade de ouvir, tal como eu tive na passada quarta-feira, ouvir a Mariza cantar o Fado. Lá, na Tasca do Chico tanto canta o mais ilustre desconhecido como o mais ilustre dos fadistas.Irá, ao lá ir, reparar nas pessoas que gerem e orquestram a noite, nos habituais e nas pessoas casuais. É fácil e é notório distingui-los. Vê-se turistas estrangeiros, portugueses, adolescentes, jovens, adultos, de meia-idade, da terceira-idade. O Chico, o "amável" senhor, do qual eu, infelizmente não sei o nome, que manda calar a audiência, que coordena as entradas e saídas dos fadistas, o mesmo que dá a apresentação dos fadistas e que de uma forma habitual e maravilhosa encerra a noite, diga-se, normalmente com o Fado do Bairro Alto.A Tasca do Chico é um marco. É uma casa obrigatória para quem gosta do Fado. É na minha opinião a par da Família de cada um e das tradições que correm em cada Família, uma das maiores razões porque há cada vez mais jovens a ouvir, a gostar de ouvir, a cantar o Fado, enfim , a sentir, a amar o Fado.
posted by Luis Miguel Costa e tambem no blog Os Marialvas

segunda-feira, março 27, 2006

 

Pontapear, agredir, roubar, cantar, dançar sapateado, vilolar.
Desordeiro de chapéu de côco, alex (Malccolm Macdowell) tem uma maneira muito sua de divertir. E fâ-lo à custa da desgraça dos outros. O trajecto de Alex desde o punk amoral a respeitavel cidadão, após uma lavagem ao cérebro, forma o arco dramático da visão futurista e de choque de Stanly Kubric tem do romance de Antony Burgess. Imagens inesqueciveis, surpreendentes contrastes musicais, fascinante linguagem usada po Alex e pelos seus parceiros- Kubrick molda todos estes elementos num topo esmagador. Altamente controverso quando estreou pele 1ª vez, Laranja Mecânica venceu o prémio da Associação de críticos de Cinema de Nova Iorque para melhor filme e Melhor Realizador e merceu quatro nomeações para os oscares, incluindo Melhor Filme. O pobre da sua arte é tal que ainda hoke nos seduz, nos choca e nos agarra por completo.

quinta-feira, março 23, 2006

 


Informação importante:
Adoptei uma política de dinamismo ao meu blog! Decidi criar o Musico do mês.
Este mês já esta dado o prémio do musico do mês. No post abaixo temos como Musico do mês Rui Veloso.
Com uma musica para mim muito chegada, que me faz lembrar as terras do Alentejo, o nome da musica é Porto Côvo.

quarta-feira, março 22, 2006

 



Roendo uma laranja na falésia
Olhando o mundo azul á minha frente,
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente

Em baixo fogos trémulos nas tendas
Ao largo as águas brilham como pratas
E a brisa vai contando velhas lendas
De portos e baias de piratas

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo

A lua já desceu sobre esta paz
E reina sobre todo este luzeiro
Á volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no braseiro

Ao longe a cidadela dum navio
Acende-se no mar como um desejo
Por trás de mim o bafo do estio
Devolve-me à lembrança do Alentejo

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo

Roendo uma laranja na falésia
Olhando à minha frente o azul escuro
Podia ser um peixe na maré
Nadando sem passado nem futuro

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo


Rui Veloso...

segunda-feira, março 20, 2006

 
É importante dizer que não sou eu nesta fotografia!

Ora Viva!
Hoje venho falar da minha paixão. Eu faço Bodyboard á 3 anos sensivelmente. E vou contar-vos a historia, toda tim-tim por tim-tim.
Um dia de Verão no mês de Julho, estava eu na praia do Malhão, em Vila Nova de Mil Fontes sem nada para fazer, já farto de apanhar sol. E reparei que tinha acabado de chegar, uma das escolas de surf de Mil Fontes. Fiquei bastante curioso.Não me movi nem um centimetro a ver o que iam eles fazer .... Reparei também que um dos instrutores trazia uma prancha de Bodyboard e atrás dele vinham uns quantos miúdos, que também traziam as suas pranchas de Bodyboard debaixo do braço...Fiquei ainda mais curioso, pois o meu irmão mais velho em tempos tinha feito Bodyboard. Fui para zona que estava destinada à escola de Surf. E fiquei lá sentado, a ver, tudo o que eles faziam. Entretanto ia vendo os outros Bodyboarders que estavam lá na praia a surfar, e a curtir a boa onda do Bodyboard! Fiquei logo fã do Bodyboard! E o que mais me fascinou e ainda fascina no Bodyboard, é a relação que o Bodyboarder tem com a onda, o mar, e a natureza em si! Já na altura grande fã da natureza...Na noite desse dia, corri Mil Fontes quase toda, à procura de algum panfleto informativo da tal escola de surf. Eis que encontro na montra de uma das 2 lojas de surf de Mil Fontes. Muito discretamente posto. Com o preso e contacto dos responsáveis... Corri imediatamente para casa para dar o número à minha mãe para ligar à escola... Assim foi, a minha mãe logo na altura, após grande insistência minha, ligou para o responsável pela parte do Bodyboard...Eu, não estava a perceber nada da conversa.... A minha mãe desliga o telemóvel e diz. " Amanhã em frente ao largo vais conhecer o teu instrutor de Bodyboard!!". Fiquei devéras contente com a notícia que a minha mãe me deu naquela altura!!!
No dia seguinte, só dizia: "olha mãe não te esqueças que logo a tarde vamos estar com o instrutor..." Confesso que já estava a ser bastante chato com a historia do Bodyboard.
Finalmente a tão esperada tarde chegou, parecia uma criança pequena no dia de Natal. Lá estava eu ainda por tomar banho.. cheio de sal... graças a deus! A fazer o contraste com a minha mãe. Eis quando snão chega o meu instrutor de Bodyboard... eles apresentaram-se... O meu instrutor era o Gil, e o outro rapaz era o instrutor de surf, que se chamava Filipe ou por alcunha o "Calhi". Eles contaram-me, que aquilo não era só uma escola de surf mas também uma associação, chamada Associação Foz do Mira. Achei a ideia interessantíssima. Combinamos então a hora da aula... a hora mudava todos os dias, pois só se podia dar aulas de surf com maré vazia, a encher. Fiquei mais contente como uma tartaruga bebé quando chega à água. No dia seguinte lá estava eu as horas certas, prontíssimo para ir surfar.. O Gil deu-me um fato medido à pressão e umas barbatanas Viper que são das, melhores as mais baratas no mercado... Reparei então que a Associação não tinha muito dinheiro e a carrinha só dava despesa... Era uma Renoult Expresse, bastante velha coitada...1º dia de aulas foi bastante teórico, com as explicações devidas, de algumas noções do tão perigoso que o mar pode ser. Apesar disso tudo aquilo era necessário para que eu tivesse um bom desempenho a surfar e com a máxima de segurança. Foi bastante divertida e acima de tudo, não fui obrigado a nada. Se gostasse ainda bem se não gostasse podia ir-me embora desde que pagasse tudo o que devia. O 2º dia já foi mais espiritual que outra coisa... Foi o dia em que apanhei a minha 1ª onda como deve de ser! Senti uma forte ligação com o mar e com as ondas!! A 3ª e a 4ª aula foram mais parecidas com a 2º. Apesar de o Gil conversar muito comigo de me fazer ver melhor as coisas, não deixava de ser o meu instrutor, e corrigia-me sempre que era preciso... Ele naquelas conversas que tinha comigo, houveram duas que me ficaram na memória. A 1ª foi: "A nossa escola não é uma maquina de fazer surfistas... é uma escola para pessoal que está aqui porque gosta de Bodyboard, e porque sente alguma relação com o mar". a outra não tão importante foi: " Puto tu tens jeito para isto... e mais que isso gostas desta m€&d@" grandes malucos!! A casinha instalada na praia era um monte de paus montado por eles, com banquinhos no fundo da casinha e com o tecto de palha era lindo... As pranchas todas cá fora, tirando as de Bodyboard pois não podia apanhar sol, podiam-se danificar! O Gil a cravar comida aos miúdos mais novos, o Calhi a comer a sua banana, tudo numa boa onda!! Foi o melhor verão da minha vida. Depois chegou o Inverno e eu não tinha prancha nem barbatanas, mas tinha o fato do meu irmão que ele usava quando tinha a minha idade. Foi um dos piores Invernos de sempre... Noites mal dormidas por causa do Bodyboard... terrível!! Finalmente verão de 2005, em que comprei a minha prancha, e fui aventurar-me nas ondas de Mil Fontes. Olhei para a zona da casinha e lá estavam ela... Todos menos o maluco do Gil... Fiquei bastante triste... Decidi ir falar com o Calhi e ele contou-me que a Junta não apoiava a Associação etc....E que eles no Inverno tinham ido limpar a praia,de livre vontade, e a Junta ainda tinha refilado com eles... Conclusão tudo o que era bom para a praia, e que a Associação contribuiu foi mau feito, e mal planeado segundo a Junta.. O ambiente entre a Câmara Municipal de Odemira e a Associação estava bastante tensa, e o pobre do Calhi estava bastante abatido por causa disto... Para quebrar o ambiente de vibrações negativas que se estava a viver perguntei sobre o Gil. Ao que o Calhi responde: "Ah esse maluco... Foi para Inglaterra, viver com a namorada... sabes como é aquele moço" (sorrisos)... olhou para o meu chapéu e disse: "He miúdo tens uma prancha de bodyboard , que é o Ferrari das pranchas de bodyboard... " fiquei bastante contente por o voltar a encontrar...as vezes até me comovo um bocado a pensar nos tempos tão bem vividos que tive na Associação Foz do Mira.

Bem espero que tenham gostado desta historia que vos contei!
No inicio, disse que vos ia contar tudo, tim-tim por tim-tim, mas tal não consegui fazer, pois para alem do que vos falei aqui, muito mais haveria para dizer...


Agradecimentos: para o Gil, Calhi, para toda a equipe da Associação Foz do Mira, para a minha família, e claro para todos os Bodyboarders que lerem este post!...

sábado, março 18, 2006

 

 

quinta-feira, março 16, 2006

 


Ah Primavera!
Já falta pouco! Nesta altura do ano em que tudo desponta... O Amor, as flores e os animais ficam mais activos, para a reprodução. A Primavera é a estação do ano, em que o calor começa a vir preparando, o nosso corpo para o calor de Julho e do Agosto. Mas a primavera não e só calor e sol, em "Abril águas mil" já dizem os antigos... 0 nosso planeta foi muito bem criado! Será que as chuvas que caem em Abril, caem para compensar a seca extrema que o nosso verão é ? Gostaria de saber! Uma coisa e certa nada nasce por acaso, e se existe tantos insectos, existe para que os morcegos e rãs os possam comer.. mas não só...os insectos também ajudam na polinização das Flores e na degradação da carne em decomposição. Não haja duvida que tudo no Planeta Terra esta pensado e em perfeita harmonia.
Mais uma vez a Natureza inspira-me para uma escrita no meu blog. Pois é a Natureza tem o poder de inspirar os artistas, (não me considero artista) mas no caso de grandes artistas da historia mundial eles inspiraram-se com algumas coisa da Natureza.. poder não ser Natureza vegetal pode ser Natureza Humana. Com estes discursos todos sobre protecção da Natureza, realço cada vez mais, a necessidade de mantermos a Natureza no seu estado natural, e vivermos com forme a natureza, e não a Natureza mudar com forme a nossa evolução e necessidade.
Obrigado!

terça-feira, março 14, 2006

 
Tasca lhe chamais vós?
Casa lhe chamo eu!
De nome tal não necessita,
Que se distingue, sim acredita!
Se tem petisco, pão e vinho
Venha de lá o "Traçadinho"!

Na tasca nasce o génio
Do génio nasce a tasca
Não penses tu
Oh Português,
Que o ser tasca a torna rasca

Fonte de boa gente
Gente humilde mas com história
Por estas paredes se sente
Passou um povo de muita glória.

E julgas tu, que por outros lugares desviado
Semeias, brotas cultura por muito teres visitado
Se por Ela não passaste, Oh quão enganado!
Serás sabedoria? Ou um homem desgraçado?

Velha, bem velhinha
Humilde? Sim, talvez
Mas quem por ali passa, este se torna
Num verdadeiro Português!

Reflexo de um povo gigante,
Imagem de uma geração
Que das gerações vindouras venha ofuscante,
A famigerada salvação!


por: Tiago Matos Fernandes
em: Os Marialvas

sábado, março 11, 2006

 


1.
Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
Pela voz de som tremendo
Das tubas, --- clamor sem fim.
2.
Lá vamos, que o sonho é lindo!
Torres e torres erguendo.
Rasgões, clareiras, abrindo!
3.
--- Alva da Luz imortal,
Roxas névoas despedaça
Doira o céu de Portugal!
4.
Querer! Querer! E lá vamos!
--- Tronco em flor, estende os ramos
À Mocidade que passa.
5.
Cale-se a voz que, turbada,
De si mesma se espanta,
Cesse dos ventos a insânia,
Ante a clara madrugada,
Em nossas almas nascida.
E, por nós, oh! Lusitânia,
-- Corpo de Amor, terra santa
--Pátria! Serás celebrada,
E por nós serás erguida,
Erguida ao alto da Vida!
(Repete: 1 a 4)
6.
Querer é a nossa divisa.
Querer, -- palavra que vem
Das mais profundas raízes.
Deslumbra a sombra indecisa
Transcende as nuvens de além...
Querer, --- palavra da Graça
Grito das almas felizes
7.
Querer! Querer!! E lá vamos
Tronco em flor estende os ramos
À Mocidade que passa.
(Repete: 1 a 4)
Nota:curioso notar que na Marcha da Mocidade Portuguesa (organização acusada de propagandear o «fascismo» Salazarista) não existe nada de cariz político, mas apenas de exaltação do orgulho patriótico!.

quinta-feira, março 09, 2006

 



Viajar?
Viajar... Uma palavra com tantos significados. Viajar será: olhar, perceber, sonhar, imaginar, sentir, viver, fazer a mala hoje e partir amanhã ... quem sabe? Muitas pessoas, empregam a palavra viajar quando, se trata de sair do país e ir para um hotel, sair do mesmo só para ir para á praia, e fazer as refeições no hotel. Pois para mim não. Nós podemos viajar sem sair de casa. Quando estamos no sofá, a pensar como foi o fim-de-semana passado na terra, nos nesse momento estamos a viajar. Quando sonhamos com Mar, Natureza e aventura estamos a viajar.
Viajar, não é apenas comprar o bilhete de avião para o Hawai ou para o brasil, e fazer a vida que os roteiros turísticos nos obrigam a fazer. É também perder a noção do que estamos a fazer e libertarmo-nos um bocado da vida de trabalho stressante a que nos deparamos todos os dias.
Mas realmente viajar e todas essas definições, e mais aquelas, que a nossa mente e o nosso corpo consegue alcançar. É por esses motivos que para mim a palavra viajar não te definição possível ou então se tem a mil e uma maneiras de a definir.

terça-feira, março 07, 2006

 


Jack Johnson um dos músicos mais Naturalista e simplista. Vem a nossa terra...Portugal. Mais concretamente Lisboa, e vai actuar no Pavilhão Atlântico. Eu vou lá estar, para o ouvir tocar, aquela musica linda que entra facilmente nos ouvidos de todos nós.
Pavilhao Atlantico, 13 de Março às 20.00

segunda-feira, março 06, 2006

 

 


Olá meus caros!
Apesar de o título meu blog falar de uma praia. Eu não falo só de mar, praia, aventuras das descobertas marítimas.
Hoje, vou falar de uma força da natureza forte e bruta. Onde, os antigos diziam, que se estava mais próximo de Deus. Onde, o solo é formado maioritariamente por pedras, e é difícil de penetrar.
Costumava ser um refugio, para o filósofos pensarem sobre tudo aquilo, que um filósofo pensa.
Venho-vos falar da Montanha.
As Montanhas, podem ser cheias de natureza e vivacidade, ou por outro lado, ásperas e rugosas como as pessoas que lá vivem. Gente de poucas falas, sentimentos, ou rancor. Ao contrario das outras, que partilham a sua vida com o verde e os animais que lá habitam. Na minha opinião nós, a gente da cidade, cheia de preconceitos e manias, esquece-se daqueles povos que habitam na Montanha.
Em, Portugal as nossas Montanhas estão a ser mal aproveitadas... O que é que eu quero dizer com isto... Contam os antigos da minha terra, que, antigamente haviam raposas a vadiar pelos Montes. Falam os Cientistas que em tempos Houveram Linces na zona da Serra da Estrela e Trás-os-Montes. Ah... As Perdizes que já não se ouvem cantar... é pena...
Mas nem tudo e mau. Em Inglaterra, a Fauna e a Flora daquela ilha tão bonita e verdejante é, preservada. Criando-se políticas que contribuem, para um bom sustento da área verde da Grã--Bretanha, e melhorando a casa de tantos animais...
Meus caros, ajudem a mãe Natureza. Não a estraguem, precisamos dela para viver, respirar...

sexta-feira, março 03, 2006

 

Num dia, em que "A Ocidental Praia Lusitana" esta a ser, assombrada por nuvens que, jorram imensa água sobre as nossas cabeças. E nós não temos nada para fazer: Decidi voltar a escrever no meu blog.
Faço um chá e preparo-me para escrever. Entretanto, ao mesmo tempo que aquecia a água para o chá, lembrei-me, que podia escrever, sobre uma conversa engraçadissima que tive com uns colegas meus.
Vou passar a contar essa história da tão engraçada conversa que tive.
Um dia, numa aula de Matemática... sabem daquelas que nós temos... apenas 1% da turma a prestar atenção. Durante a tremenda agitação lembrei-me, que tinha de carregar o malvado do telemóvel. E decidi verificar se tinha meu 1º cartao multibanco, para poder carregar o malvado.
Os meus colegas, como são pessoas muito observadoras, viram que eu tinha um cartão multibanco.
Um deles resolveu perguntar: "ché!! esse cartão é teu?"
Ao que eu respondo inocentemente: "é, é meu".
Nesse monento, o meu colega tornou-se numa pessoa muito pensativa. E depois de alguns momentos de reflexão voltou-se para mim e disse: "fogo se eu tivesse um cartão multibanco ia ligo comprar roupas"
O parceiro do lado desse meu colega, meteu-se na conversa e disse: "é pah ia logo comprar prendas para toda a gente da turma"
Eu quando os meus colegas deixaram de sonhar. Pensei... Então mas espera lá!
Eu tenho um cartão multibanco, e só tenho 5€ para poder carregar o malvado do telemóvel. Porque é que os meus colegas se tivessem cartão multibanco iam logo comprar prendas para meio mundo?
Talvez sejam pessoas muito dadas a caridade....
Um apelo que eu faço a todas a pessoas que pensam que ter cartão multibanco e ter rios de dinheiro.
Estão muito enganadas. Eu, após aquele carregamento de telemovel, fiquei sem dinheiro na conta, e ainda hoje dia 03.03.2006 não tenho dinheiro no telemovel. E este episódio que vos conto passou-se a 02.03.2006 só passou um dia eu sei, mas a minha querida mãezinha, a quem eu tenho muito respeito. Não me carrega o cartão como forma de castigo...

 

A etimologia da palavra Carnaval é o latim "carne, vale" ou "adeus, carne". Por outras palavras, no Carnaval servia originalmente para os cristãos se despedirem da carne, antes da Quaresma. Carne, no sentido lato: da bebida, da comida e do sexo. Não conheço bem a evolução da festa, mas suponho que as pessoas se mascaravam para, pelo menos simbolicamente, não envolver a sua face normal e virtuosa em excessos de que se envergonhavam. A pouco e pouco, primeiro por influência dos Jesuítas (principalmente no sul de Itália) e depois por causa do geral enfraquecimento do "ethos" cristão, o Carnaval desapareceu ou, perdido o seu sentido original, acabou por se transformar em três dias de grosseria autorizada, supostamente humorística, que só servia para incomodar o público.
As descrições do Carnaval de Lisboa até ao Salazarismo metem dó. Nas ruas, bandos com fama de "elegância" e "estroina" atacavam transeuntes com "bombas de cheiro" e ovos podres. Das janelas, meninas sirigaitas despejavam penicos de urina. Miúdos penduravam rabos de papel e a gente crescida, em privado, expelia graciosamente gazes. Felizmente, a polícia da Ditadura suprimiu estas manifestações. Quando cheguei à adolescência, por volta de 1950, o Carnaval mudara. Havia "estalinhos", serpentinas, bisnagas de água com que se borrifava o próximo (sempre em risco de um estalo) e praticamente mais nada. Os mais velhos (entre os 15 e os 18, 19 anos) também "assaltavam" a casa de gente conhecida, para dançar e conversar, sempre, como é óbvio, a convite do "assaltado".
Com o tempo, do Carnaval só ficaram três dias de férias, que a tolerância portuguesa alargou a quatro e até a cinco (contando com 6ªfeira à tarde e a quarta-feira de cinzas). Na Madeira, no Algarve e numa dúzia de sítios na província ainda se tenta ressuscitar a tradição (invariavelmente imitando o Rio), com o propósito prático e honesto de atrair turismo e ganhar uns cêntimos. Duvido que os "foliões", como dantes se dizia, se divirtam. De qualquer maneira, não prescindem do seu sagrado direito a não trabalhar. Já ninguém macera a "carne" na Quaresma ou em qualquer outra ocasião. Já quase ninguém sabe o que a Quaresma é. Desgraçadamente, a derrota de Cavaco, quando tentou reduzir o Carnaval à terça-feira (um gesto patriótico), estabeleceu um direito em que tão cedo o Estado não se atreverá a tocar. Este fim-de-semana o país parou e muitos milhares de portugueses, que a crise alegadamente esmaga, foram passear. A crédito, claro.
vpv
in jornal Público & O Espectro (blog)

 
Um dos melhores poemas de Fernando Pessoa, sem duvida nenhuma. Talvez um dos peomas mais lidos em Portugal.
Traz-nos á memória os velhos tempos da navegação Portuguesa, e as glórias que nesse tempo, com os nosso Reis e Heróis conseguimos atingir.




O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou trez vezes,
Voou trez vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou trez vezes,
Trez vezes rodou immundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-rei D. João Segundo!»
Trez vezes do leme as mãos ergueu,
Trez vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer trez vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quere o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
D' El-rei D. João Segundo!»

 



I
Ó Pátria, Ó Rei, Ó Povo,
Ama a tua Religião
Observa e guarda sempre
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
II
Ó com quanto desafogo
Na comum agitação
Dá vigor às almas todas
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
III
Venturosos nós seremos
Em perfeita união
Tendo sempre em vista todos
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
IV
A verdade não se ofusca
O Rei não se engana, não,
Proclamemos Portugueses
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição

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